sábado, outubro 06, 2007

1º Resumão de Felipe Muanis e Rafael Dragaud


O conflito de idéias entre os alunos, juntamente com o incentivo dos mais diversos profissionais do mercado audiovisual, ajudam a construir, bem como na qualifcicar adultos e jovens, na Central Única de Favelas (CUFA). Nesse contexto, o curso na Cidade de Deus transforma a vida de muitas pessoas interessadas tanto nas áreas de cinema, jornalismo, documentário e artes.

Durante as últimas semanas, professores discutiram sobre a importância de um bom roteiro e da caracterzação artística de cada cenário. O roteirista Rafael Dragaud disse que um filme deve ter alma, acima de tudo, para fazer sucesso. Segundo ele, não há fórmula mágica para emocionar o público, entretanto, todos os filmes que conseguem mexer com os sentimentos do (tele)espectador, têm em comum a humanidade, a aproximação, de uma forma ou de outra, com quem o assiste. Enquanto isso, o diretor de artes, Felipe Muanis, acrescenta que um filme por si só não é (pode ser) bom. Não basta "uma câmera na mão e uma idéia na cabeça", como afirmava Glauber Rocha. Por exemplo: fazer um filme que envolve tiroteio, drogas e mortes, não é, simplesmente, narrar uma história em qualquer lugar, de qualquer maneira. O cenário é tão, ou mais importante, do que a própria história, porque é através das roupas, estilos, cor de fundo, iluminação e maquiagem que o cena passa tons de realidade para a platéia. É neste instante que aparece a figura do diretor de arte. Esse profissional têm a preocupação de modificar o set, de modo que a história ficcional, escrita por um determinado roteirista, se aproxime do real (quando essa é a intenção do filme). A premissa é a mesma quando se quer sair do real e entrar no campo do imaginário, como nos casos de Star Wars (Guerra nas Estrelas), Men In Black (Homens de Preto) e Matrix.
Por: Paulo Brito

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